Roteiros

Roteiro de 2 e 3 dias em Lisboa, Portugal

Lisboa é capital de Portugal e a segunda capital mais antiga da Europa (seguida de Atenas), outrora a casa dos maiores navegadores e exploradores do mundiais, como Vasco da Gama, Fernão de Magalhães e o Infante D. Henrique.

De Lisboa, saíram as caravelas que descobriram quase todos os continentes, desde a América do Sul (Brasil) à Ásia (Macau, China; Goa, Índia).

É uma cidade fascinante, carismática e vibrante, oferecendo uma história rica e variada, uma vida noturna agitada e é abençoada com um clima espetacular durante todo o ano.

 

Em 2018, no World Travel Awards, tidos como os “Óscares” do turismo mundial, foi considera o Melhor Destino Citadino da Europa, pelo terceiro ano consecutivo e em 2020 foi eleita como o Melhor Destino Europeu de Cruzeiros.

Dia 1 em Lisboa

Baixa Pombalina ou Lisboa Pombalina

A baixa de Lisboa (centro histórico), também chamada Baixa Pombalina ou Lisboa Pombalina por ter sido edificada por ordem do Marquês de Pombal, foi completamente destruída pelo terremoto de 1755.

Na sua reconstrução em vez se terem utilizado as velhas ruas como referência, foram traçadas novas ruas e praças que permitiriam, em caso de novo terramoto, pontos de fuga e de concentração da população.

Praça do Comércio

A Praça do Comércio, mais conhecida pelos lisboetas como Terreiro do Paço é a maior praça da Europa.

Historicamente ali chegavam os barcos mercantes e essa era a porta de entrada em Lisboa. Ainda hoje tem a particularidade de olhar o rio Tejo diretamente.

Cais das Colunas

O Cais das Colunas está localizado na Praça do Comércio.

Os seus degraus de mármore costumavam ser a entrada nobre da cidade, através da qual chefes de Estado e outras figuras proeminentes chegaram.

Costumava dar acesso a barcos e outras embarcações que ligavam a Praça do Comércio à margem sul do Tejo.

Restaurante Café Martinho da Arcada

Inaugurado em 1782, o Restaurante Café Martinho da Arcada, situa-se na esquina da Praça do Comércio 37, junto ao rio Tejo, é um dos restaurantes/cafés mais antigos de Lisboa e já foi o cenário ideal para as chamadas tertúlias (conversas de café).

Nomes bem conhecidos da vida portuguesa, como Bocage, Amalia Rodrigues, José Saramago, vencedor do Prémio Nobel de Literatura ou o mais famoso poeta do século XX, Fernando Pessoa frequentavam este local.

Aliás, foi aqui que ele escreveu o livro a “Mensagem”. Nas paredes, as fotografias revelam momentos da vida do poeta na Lisboa dos anos 30.

Arco da Rua Augusta

Virado para a Praça do Comércio encontra-se o Arco da Rua Augusta, um arco triunfal projetado em 1775 como porta de entrada para a cidade, mas a versão que se vê hoje é uma obra concluída um século mais tarde, em 1875.

Em 2013 e foi colocado um elevador no interior para permitir visitas turísticas ao terraço, um belo miradouro sobre a Praça do Comércio e toda a Baixa Pombalina.

Elevador de Santa Justa

O Elevador de Santa Justa é uma estrutura com 45m de altura, construída no mesmo estilo do renomado arquiteto francês, Eiffel.

A semelhança entre os seus projetos e este Elevador não é acidental, pois foi construído por Raoul Mesnier de Ponsard, que era um admirador de Gustave Eiffel e aplicou as mesmas técnicas usadas em alguns dos funiculares na França da mesma época.

O elevador tem uma impressionante plataforma de observação no topo e oferece vistas magníficas sobre a Baixa.

Desde que foi aberto ao público, tornou-se um dos mais populares miradouros em Lisboa.

O bilhete é válido para duas viagens neste Elevador, incluindo acesso ao Miradouro. Tem um preço de 5,15€ e é vendido exclusivamente a dentro do elevador.

Horário do Elevador de Santa Justa:

  • Horário de Verão: (13,14 e 15 de abril & maio a outubro): 07h30 – 23h (todos os dias)
  • Horário de Inverno: (novembro a abril): 7h30 – 21h (todos os dias)

Horário do Miradouro de Santa Justa:

  • Horário de Verão: (13,14 e 15 de abril & maio a outubro): 09h – 23h (todos os dias)
  • Horário de Inverno: (novembro a abril): 09h – 21h (todos os dias).

Topo Chiado

O Topo Chiado é um incrível bar e restaurante no último piso no Chiado, com vistas deslumbrantes sobre Lisboa. Com o castelo e o famoso “elevador” de Santa Justa como fundo, o Topo é um excelente lounge e restaurante.

O local é conhecido pelos cocktails, mas prova a sua comida, com uma mistura requintada de pratos portugueses e internacionais.

Prove: um copo de ginjinha, no bar A Ginjinha, o lar tradicional desta bebida.

A ginjinha é o licor mais famoso Português, é obtido por infusão de cereja ácidas em álcool, tipicamente aguardente.

Esta é uma verdadeira jóia escondida em Lisboa!

Famoso Elétrico 28

O famoso Elétrico 28 é uma das melhores maneiras de explorar Alfama, o património histórico de Lisboa e outros bairros típicos.

Ingressos: a melhor opção é comprar um passe diário por 10,40€, abrange o metro, o elétrico e autocarro. Este bilhete é válido por 24 horas, então o horário também é uma variável a ser considerada.

Há sempre uma longa fila no Martin Moniz que pode demorar pelo menos uma hora.

No entanto, as pessoas fazem fila para apanhar um lugar sentado, por isso, se estiveres disposto a ir de pé, podes simplesmente pular a fila e entrar.

Sê paciente e espera por um assento, para que possas aproveitar o passeio.

Miradouros de Lisboa

Do Martim Moniz, o elétrico sobe para a Graça situada no cimo de uma colina, até ao Miradouro da Graça. A sombra da igreja e dos seus pinheiros dão um certo ar de refúgio espiritual para aqueles que descansam no café.

Pega numa cerveja ou um copo de vinho e aprecia a vista sobre os telhados vermelhos e as casas de cores pastel de Alfama.

Desce do elétrico no Largo das Portas do Sol e visita o Castelo de São Jorge.

Castelo de São Jorge

O Castelo de S. Jorge – Monumento Nacional – ocupa uma área privilegiada da antiga alcáçova medieval (cidadela) e é composto pelo castelo e pelas ruínas do antigo palácio real.

Volta para o elétrico, que segue o trajeto a caminho da Baixa para visitar a Sé, a catedral da cidade que combina estilos arquitetónicos românicos, góticos e barrocos.

Passa pela Rua da Conceição, sobe a colina em direção ao Chiado e faz uma paragem em frente ao lendário café A Brasileira, o café histórico mais famoso de Lisboa.

A Brasileira

O café A Brasileira foi inaugurado em 1905 e mantém um belo interior Art Déco feito de madeira, pinturas modernistas, espelhos e mármore, além de uma estátua (muito fotografada) do poeta Fernando Pessoa que se encontra do lado de fora.

Nenhuma visita a Lisboa está completa sem fotografar o poeta, por isso os turistas costumam ocupar a maior parte do espaço ao ar livre.

Experimenta o Pastel de nata, um doce de ovos de origem portuguesa que pode ser encontrada em quase todos os cantos de Portugal. É crocante por fora, doce e cremoso por dentro, o pastel de nata é um tesouro local.

Prova os Pasteis de Nata na Manteigaria. São feitos durante todo o dia e é possível ver a confecção através de uma montra. Como só fecha à meia-noite é possível visitá-lo depois do jantar.

A única desvantagem é que não há lugar para te sentares e desfrutar, mas é realmente prático para levar!

Podes ficar aqui ou continuar até ao Cemitério dos Prazeres. Antes, o elétrico passa pelo Palácio da Assembleia e pela Basílica da Estrela, onde podes descer se quiseres visitar a igreja, o jardim, conhecido como Jardim da Estrela, e o bairro da Estrela.

Cemitério dos Prazeres

O cemitério dos Prazeres (Cemitério dos Prazeres) é um belo cemitério, com avenidas pacíficas e filas de mausoléus, onde estão enterradas muitas personalidades eminentes de Portugal.

Também oferece vistas muito boas da Ponte 25 de Abril.

Para a noite, a minha sugestão passa por jantar num dos restaurantes da Baixa e depois assistir a um espetáculo de fado em Alfama ou no Bairro Alto.

Dia 2 em Lisboa

Começa o dia em Belém, que é conhecido como o distrito histórico da Era dos Descobrimentos.

Torre de Belém

A Torre de Belém encontra-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém e, é um dos maiores ex-libris de Portugal.

Foi contruída no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, em homenagem ao santo padroeiro de Lisboa.

Classificada como Monumento Nacional por em 1907, é considerada pela UNESCO como Património Cultural de toda a Humanidade desde 1983.

O arquiteto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca.

Padrão dos Descobrimentos

O Padrão dos Descobrimentos é um símbolo de Lisboa e da partida dos portugueses para o Mundo.

Tem a configuração de uma nau ou caravela, sendo que as suas paredes verticais simbolizam as velas, acima das quais se podem observar as armas portuguesas daquela época.

A porta de entrada do monumento é preenchida pela escultura de uma espada decorada no punho com a cruz da ordem de Aviz, como símbolo da força das armas e da fé cristã.

Tem 50 metros de altura, 20 metros de largura e quase 46 metros de comprimento. É composta por 33 esculturas das principais figuras dos descobrimentos portugueses.

No local onde o monumento se encontra, é possível observar uma calçada típica portuguesa, decorada com uma rosa dos ventos e um planisfério em mármore rosa, onde se podem ver assinaladas as principais rotas e datas dos Descobrimentos Portugueses.

Segue para o Mosteiro dos Jerónimos, o monumento mais visitado de Lisboa em 2013.

Mosteiro dos Jerónimos

O Mosteiro dos Jerónimos é o nome mais usual do chamado Mosteiro de Santa Maria de Belém. Localizado ao pé do Rio Tejo e dos famosos Pastéis de Belém, o local chama a atenção pela magnitude, riqueza de detalhes e beleza única. 

Mosteiro dos Jerónimos nasceu para glorificar o achado e a visão de um rei. Obra-prima do Manuelino, não há nada que se lhe compare em Portugal.

Em 1983 tornou-se Património da Humanidade.

A fachada do mosteiro tem aproximadamente 300 m, tendo o claustro e a porta-sul como destaque.

A arquitetura da construção é cheia de ornamentações e é considerada a “jóia” do estilo manuelino (variação portuguesa do gótico que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I).

Muitos dos elementos decorativos trazem símbolos da arte da navegação e fazem referência a era dos descobrimentos.

Bilhete Individual: 10 €

Bilhete conjunto: Jerónimos: Mosteiro dos Jerónimos + Museu Nacional de Arqueologia: 12 €

Pastelaria de Belém

Quem visita a zona de Belém já sabe que uma das visitas obrigatórias é à pastelaria onde são feitos os pastéis de Belém (sendo inclusive marca registada – mais ninguém pode usar este nome por aqui).

É possível encontrar e comer o Pastel de Nata em muitos cafés e restaurantes em Portugal, mas os Pastéis de Belém só se podem encontrar na Pastelaria, que os fabrica.

Portugal é um país de tradições e, no dia do casamento, a seguir à boda, os noivos passam pelos Pastéis de Belém e deliciam-se com um doce.

Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT)

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), é um projeto da Fundação EDP. As suas formas arquitetónicas de linhas longilíneas, alçado sobre a frente ribeirinha como uma imensa criatura orgânica com escamas de cerâmica refletoras da luz, marcaram o ano de 2016 na cidade, justificando frutíferas romarias à zona de Belém.

Afinal, mais que não fosse, aquela estrutura assinada pela britânica Amanda Levete e o pôr do sol em fundo, ficam mesmo a matar numa foto para partilhar nas redes sociais.

Volta para junto da Pastelaria dos Pastéis de Belém e apanha o autocarro 728 que segue pela avenida junto ao rio até ao Parque das Nações.

Parque das Nações

O Parque das Nações, foi construído em torno da última exposição internacional do século XX (EXPO 98), e continua a ser um dos principais centros de arquitetura contemporânea da Europa.

Este fascinante parque apresenta obras de arquitetos aclamados, como Santiago Calatrava, Peter Chermayeff e Siza Vieira, incluindo o notável Oceanário, o maior aquário da Europa, visitado anualmente por mais de um milhão de turistas.

Ao jantar passa para o outro lado do Rio Tejo segue em direção a Almada para jantar no Restaurante Ponto Final (reserva com antecedência).

O terceiro dia é dedico a visitar Sintra e Cascais.

Alugue um carro e parte rumo a Sintra, pela EN6, a famosa Linha do Estoril.

Se não quiseres alugar um carro, podes fazer uma excursão para grupos pequenos até Sintra e Cascais, que sai de Lisboa.

 

Dia 3 em Cascais e Sintra

De Lisboa a Cascais são cerca de 30 minutos de carro pela pitoresca avenida costeira, Avenida da Marginal – EN6 ou linha do Estoril.

Faz uma paragem no famoso Casino Estoril, o maior Casino da Europa.

Casino Estoril

O Casino Estoril foi um dos poucos lugares seguros e glamourosos deixados no continente durante a Segunda Guerra Mundial, enchendo-se de espiões e empresários importantes.

Foi esse ambiente que inspirou o autor Ian Fleming durante a sua visita, a escrever o primeiro romance de James Bond “Casino Royale”.

Hoje, continua a ser um importante local de entretenimento, com restaurantes elegantes, shows musicais, uma galeria de arte, discoteca e centenas de máquinas e mesas de jogos.

Os jardins do casino descem até à praia do Tamariz, um dos locais mais populares da costa de Lisboa durante o verão.

Ao chegar a Cascais visita a Praia da Ribeira e o Palácio Seixas.

Explora a Cidadela de Cascais.

Cidadela de Cascais

A Cidadela de Cascais é um forte do século XV que guardava o extremo oeste do estuário do Tejo e o menor porto de pesca de Cascais.

Sob o reinado do rei espanhol Filipe II, foi criado um grande programa defensivo para proteger o Estuário do Tejo e a pequena posição defensiva foi bastante alargada para incluir uma guarnição, muralhas defensivas e a fortaleza de Nossa Senhora da Luz.

A Fortaleza da Luz era pintada de ocre, de cor amarela clara e castanha, para dificultar a identificação do forte.

O Museu dos Condes de Castro Guimarães é uma das mais imponentes moradias de Cascais, também conhecida como a Torre de São Sebastião.

Esta fantástica mansão à beira-mar merece uma visita. A casa foi construída no século XIX por Jorge O’Neill, o chefe de uma dinastia portuguesa/irlandesa com ligações à nobreza.

O Farol de Santa Marta foi construído em 1868 no local de um forte do século 17.

É uma torre pintada de azul e branco, com 8 metros de altura.

Boca do Inferno

A Boca do Inferno, é uma formação rochosa à beira do oceano.

Acredita-se que antigamente este local era uma gruta que com o tempo e erosão marítima acabou por ceder dando origem a uma cavidade a céu aberto, com uma espécie de arco por onde entra a água do mar.

Em dias em que o mar se encontra mais agitado é possível ouvir o som da água a embater nas rochas violentamente, fazendo um barulho assustador.

Ao chegar à Boca do Inferno é possível contemplar de cima a beleza do local, no entanto também há um caminho que leva ao outro lado da “boca”, por onde entra a água.

Este local é já muito próximo da água e é possível apreciar a vista de toda a costa rochosa e também é muito procurado para observar tempestades.

É facilmente acessível a pé a partir do farol de Santa Marta, mas também há muito estacionamento aqui (e um restaurante).

A caminho de Sintra, não percas a oportunidade de visitar o ponto mais ocidental do continente europeu, o Cabo da Roca.

Cabo da Roca

Localizado na latitude 38º 47′ norte e longitude 9º 30′ oeste, o Cabo da Roca é uma importante coordenada para aqueles que navegam ao longo da costa, por ser o ponto mais a oeste da Europa continental.

Situado a cerca de 150 metros acima do mar, é possível obter uma vista panorâmica sobre a Serra de Sintra e a costa.

Praia da Ursa

Localizada próximo ao Cabo da Roca, a Praia da Ursa é alcançada por uma estrada de terra batida ao longo de uma rota sinuosa e íngreme.

Ao percorrer a estrada, encontrará uma placa que diz “Praia da Ursa”, estacione seu carro e prepara-te para uma caminhada de cerca de 20 minutos para lá chegar.

O nome da praia deve-se ao formato de uma das formações, que toma uma forma sugestiva de um urso.

Sintra

Sintra é uma pitoresca cidade portuguesa e um dos melhores exemplos do estilo de arquitetura romântica e colorida de romantismo.

Este elaborado estilo de design do século XIX inspirou-se no amor à arte e ao misticismo das culturas antigas, para criar edifícios decorativos e extravagantes, dos quais o Palácio da Pena.

As principais atracões turísticas de Sintra encontram-se espalhadas pelas colinas íngremes da Serra de Sintra. Não é recomendado o acesso de carro a Sintra, pois as estradas são muito estreitas e praticamente não há estacionamento.

Excursão para grupos pequenos em Sintra saindo de Lisboa.

O autocarro 434 de Sintra faz um circuito, que começa na estação de comboio, passa pelo centro da cidade, depois sobe as colinas até o Palácio da Pena, antes de retornar à estação de comboio.

Esta rota de autocarro permite que os visitantes passem mais tempo em cada um dos monumentos históricos e não percam tempo a caminhar entre eles.

Uma viagem de um ciclo no autocarro 434 custa 5.00€.

Um bilhete ilimitado custa 12.00€ – este bilhete ilimitado é bom para visitantes que viajam de autocarro a partir de Cascais ou do Estoril.

Os bilhetes são comprados ao condutor e não podem ser reservados com antecedência. Os bilhetes Lisbon Viva Viagem não são válidos.

Os autocarros são operados pela Scotturb e a rota dos autocarros é chamada de Circuito da Pena, o calendário mais recente pode ser encontrado no website da Scotturb: http://www.scotturb.com/carreiras/horarios

Palácio Nacional da Pena

O Palácio Nacional da Pena é uma das melhores atrações turísticas de Portugal e exemplifica o estilo de arquitetura do Romantismo do século XIX.

O palácio é uma mistura hedonista de terraços pintados, ameias decorativas e estátuas mitológicas, em contraste com os verdes exuberantes das florestas que cercam a Pena.

Em 1995, o palácio e a Paisagem Cultural de Sintra foram classificados como Património Mundial pela UNESCO.

  • O bilhete para o Palácio da Pena é de € 14,00.
  • O bilhete mais barato que dá acesso ao parque e aos terraços do palácio (mas não aos quartos) custa € 7,50 por adulto.
  • Este bilhete para o parque / terraço permite aos visitantes explorar o exterior do palácio e é ideal para visitantes que têm pouco interesse na história ou estão limitados pelo tempo.

A entrada do Palácio da Pena fica a menos de 200 metros da entrada do Castelo dos Mouros e pode ser facilmente percorrido a pé.

Castelo dos Mouros

O Castelo dos Mouros é um castelo em ruínas, situado entre as florestas luxuriantes da Serra de Sintra.

O Castelo dos Mouros foi estabelecido durante o século IX pelos mouros do norte de África para proteger a cidade de Sintra, mas caiu em desuso após a conquista cristã de Portugal.

A taxa de entrada para o Castelo dos Mouros é de € 8,00 por adulto.

Está aberto entre as 9:30h e as 20:00h (verão) ou das 10:00h às 18:00h (inverno).

Com a última admissão 1 hora antes do horário de encerramento, uma visita típica dura entre 1 a 1,30h horas. O castelo está aberto sete dias por semana.

Depois de visitar o Castelo dos Mouro, apanha o autocarro novamente para o centro da cidade.

Quinta da Regaleira

A Quinta da Regaleira é uma residência do século XX, situada na cidade de Sintra. A casa grande é dividida em cinco andares e tem uma fachada gótica ornamentada, mas a verdadeira atração é a parte traseira com os jardins encantadores.

Os jardins da Quinta da Regaleira foram estilizados para representar antigas ordens secretas, com túneis escondidos e simbolismo oculto.

A Quinta da Regaleira está aberta entre as 09:30h e as 20:00h (verão) e das 09:30h às 18:00h (inverno), com a última admissão 1 hora antes do horário de encerramento.

A taxa de entrada é de € 6,00 por adulto e inclui a entrada na casa e no terreno. Uma visita típica dura 1,30 horas, com a maior parte do tempo passado nos jardins.

A Quinta da Regaleira pode ser facilmente alcançada a pé a partir de Sintra (Posto de Turismo).

A caminhada, que sobe algumas colinas, demora cerca de 15 minutos (pouco menos de 2 km) e, devido à curta distância não há necessidade de contratar um táxi.

Após a visita a Sintra regressa para Lisboa.

Onde ficar em Lisboa

VIP Executive Zurique Hotel

My Charm Lisbon Suites

Hotel Star inn Lisbon Airport

Czar Lisbon Hotel

Hotel Borges Chiado

A melhor época para visitar

Lisboa tem verões quentes, primaveras e outonos com temperaturas moderadas a quentes, mas possivelmente invernos muito chuvosos. O clima é adequado para passar o tempo nas praias de Lisboa de maio até o meio de setembro.

A melhor estação para visitar Lisboa é no fim da primavera ou no início do outono, quando há menos turistas, mas o clima continua espetacular para passear.

Lisboa durante as Festas dos Santos Populares (3 – 14 de junho), entra numa atmosfera totalmente festiva.

Como ir/vir do Aeroporto

Se chegares de avião a Lisboa e ainda for de dia, a melhor opção é utilizar os transportes públicos (autocarro ou metro) para uma paragem que fique perto do teu hotel ou destino final.

Se não confiares nos motoristas de táxi, então combina uma tarifa antecipadamente ou fica verifica se o taxímetro se encontra ligado.

Autocarros Aerobus

Aerobus ou seja, o transfere do aeroporto para o centro da cidade, opera em três rotas para os principais pontos da cidade.

  • Aerobus 1 – sai a cada 20 min: segue para Av. da República e Av. da Liberdade para o centro da cidade (Rossio, Praça do Comércio e terminal ferroviário / ferry no Cais do Sodré).
  • Aerobus 2 – sai a cada 30 min: segue para gare do Oriente em intervalos de 30 minutos.
  • Aerobus 3 – sai a cada 30 minutos: para a estação central de autocarros de Sete Rios via estação de comboios de Entrecampos.

Os bilhetes custam 3,50 €.

Metro

O Metro custa cerca de 1,90 € do aeroporto até qualquer ponto do centro da cidade. A viagem até ao Saldanha demora cerca de 16 minutos e uma viagem até à Baixa-Chiado (centro da cidade) dura cerca de 25 minutos.

Deves evitar andar de metro à noite, mas geralmente o sistema de Metro de Lisboa é muito fiável e seguro, sendo normalmente a melhor forma de te deslocares rapidamente pela cidade.

Confirma aqui as linhas de metro da cidade.

Autocarros

Os autocarros das linhas 22, 44, 83, 705, 745 ou o autocarro noturno 208, passam no aeroporto.

O autocarro 44 leva-te à estação do Oriente em cerca de 10 minutos, onde podes mudar para o metro e seguir para o centro da cidade. A tarifa de adulto é de € 1,75.

Confirma aqui os horários dos autocarros da Carris.

Táxis

Os táxis custam cerca de € 10,00 do aeroporto para o centro da cidade. A cobrança é de acordo com o taxímetro, acrescentando € 1,20 por volume de bagagem.

Os táxis devem ter taxímetros (é ilegal dirigir sem um) e as tarifas devem estar afixadas na janela do banco traseiro.

Para evitar fraudes, podes adquirir no aeroporto um voucher de táxi (€ 18) que é bom para ir a qualquer ponto do centro, com bagagem.

Filipe Nobre

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