O que visitar em Cork, no sudoeste da Irlanda. O condado de Cork é muitas vezes apelidado de Condado Rebelde, enquanto que a cidade de Cork, a capital da região e a segunda cidade da Irlanda, é muitas vezes apelidada de “a verdadeira capital”.
Conhecida historicamente como a “Cidade Rebelde” por causa de seu apoio à casa de York durante as guerras das rosas (1455-1487).
Uma cidade fortemente nacionalista, Cork foi incendiada em 1920 pelo notório “Black and Tans” durante a guerra de independência da Irlanda (1919-1921).
Cork é uma animada cidade universitária, conhecida pelas suas cervejas, pelas lojas de produtos em segunda mão e pelo porto movimentado. Mas também tem marcos históricos, jardins luxuriantes, castelos e catedrais.
Este roteiro foi pensado para dois completos. O primeiro dia, é inteiramente dedicado a explorar a cidade e o segundo dia, para vais visitar o Blarney Castle e a popular cidade portuária de Cobh.
Transfere privado do aeroporto de Cork para o centro da cidade.
Começa o primeiro dia do roteiro pelo Campus da University College Cork, onde se encontra a Galeria de Lewis Glucksman e a Stone Corridor and Ogham Stones.
Fundada em 1845 como uma das três ‘faculdades da rainha’ (as outras são em Galway e Belfast). Foram criadas para fornecer alternativas não-nominativas ao Anglican Protestant Trinity College, em Dublin.
O campus da UCC é composto por um atraente conjunto de prédios históricos de estilo gótico vitoriano, jardins e um observatório astronómico do século XIX.
Os passeios com áudio auto-guia estão disponíveis no centro de visitantes.
Horário
A Galeria Lewis Glucksman é uma instituição cultural e educacional que promove a pesquisa, criação e exploração das artes visuais. Localiza-se na entrada principal do University College Cork.
É um edifício premiado, construído em 2004, em calcário, aço e madeira, pelos arquitetos de Dublin O’Donnell e Tuomey. Três andares de galerias exibem o melhor da arte contemporânea nacional e internacional. O café Bobo no local, é excelente.
Horário
O “corredor das pedras” é uma passagem coberta a oeste.
Os claustros contêm uma coleção de Ogham Stones, que ilustram uma forma codificada da língua irlandesa. São lápides antigas, cada uma marcando a sepultura de uma pessoa distinta em uma tribo celta, um chefe ou um bardo, e datam do segundo ou terceiro século da era cristã, o período antes de São Patrício chegar à Irlanda.
Muitos estudiosos acreditam que o alfabeto de Ogham está relacionado ao alfabeto latino.
Sai dos Campus da UCC e segue para o Fitzgerald Park.
O parque recebeu o nome de Edward Fitzgerald, presidente da cidade, em 1901. Situado nas margens do rio Lee, a cerca de 25 minutos a pé do centro da cidade, o parque é um excelente local para fugir da agitação da cidade.
Aqui podes passear e apreciar a paisagem, ver as exposições de arte moderna e a entrar no museu público.
Um parque repleto de canteiros de flores, lindas avenidas arborizadas, com muitas estátuas e esculturas. No centro encontra-se uma grande fonte.
Depois segue pela Daly Bridge construída em 1926 (conhecida como “Shakey Bridge” devido à maneira como ela se move quando se atravessa) em direção ao Cork City Gaol.
O Cork City Gaol, é uma histórica prisão do século XIX.
Muitos dos presos foram condenados a trabalhar duro por roubar pães. Os passeios noturnos acontecem todos os dias da semana às 17h45 (12 €, mediante reserva).
A prisão foi fechada em 1923, reabrindo em 1927 como uma estação de rádio, funcionando até a década de 1950.
A Casa do Governador, foi transformada no Museu da Rádio, onde, ao lado de coleções de belos rádios antigos, podes ouvir a história das ondas de rádio do pioneiro da rádio Guglielmo Marconi.
Horário
Preço:
Segue em direção à Igreja de St. Anne (Igreja de Santa Ana, em português), no distrito de Shandon.
A torre do relógio da Igreja de St. Anne de 1722, é conhecida localmente como a ‘Mentirosa das Quatro Faces’, assim chamada porque cada um dos quatro relógios da torre costumava dar uma hora diferente.
Aproveita para tocar os sinos no 1º andar da torre de 1750 e, em seguida, continua a subir os 132 degraus até o topo de onde terás uma vista de 360 graus da cidade.
Segue para a Galeria de Arte Crawford.
A galeria de Arte pública e gratuita Crawford abriga uma pequena, mas excelente coleção permanente, que abrange desde o século XVII até os dias modernos.
Os destaques incluem pinturas de Sir John Lavery, Jack B Yeats e Nathaniel Hone, e as artistas irlandesas Mainie Jellett e Evie Hone.
As Galerias de Esculturas contêm moldes de gesso de estátuas romanas e gregas, criadas sob a direção de António Canova, no início do século XIX e presenteadas ao rei Jorge IV pelo papa Pio VII em 1818.
O próximo destino é o English Market. Segue pela St Patrick’s Street é a principal rua comercial de Cork.
O mercado inglês foi assim chamado, porque foi criado pela corporação protestante ou “inglesa” que controlava a cidade, em 1788, quando havia um mercado irlandês por perto.
É uma verdadeira joia, com os seus tetos abobadados, colunas e uma fonte de mármore. Muitos comerciantes vende aqui os melhores produtos da região, incluindo carne, peixe, frutas, queijos.
Aproveita para comer qualquer coisa antes de seguir o passeio até à Catedral de St. Fin Barre, passando pelo Forte de Isabel do sec. XVII.
Horário:
A Catedral de St. Fin Barre foi concluída em 1879. Acredita-se que a catedral tenha sido construída no local onde o St. Fin Barre fundou sua escola monástica no século VII.
É muito bonita por fora, mas o interior também tem seus tesouros, incluindo uma bala de canhão de 8 kg do cerco de Cork em 1680.
O Blackrock Castle é um castelo restaurado do século XVI que agora, abriga um pequeno centro de ciências, um planetário e um agradável café no pátio.
As crianças adoram e a vista da torre valem o passeio. Situa-se na margem sul do rio Lee, a 5,5 km a leste do centro da cidade.
Apanha o autocarro 202 na estação de autocarros ou junto à câmara municipal, para Blackrock Pier. Quando saíres do autocarro, são cerca de cinco minutos a pé.
Acorda cedo para aproveitar bem o dia. Podes alugar um carro e seguir até Blarney, mas lembra-te que a condução é feita do lado esquerdo!
Provavelmente a melhor opção, se não te sentires confortável, é andar de transportes públicos.
Então, segue para a estãção rodoviária de Cork em Parnell Place e apanha o autocarro número 215 que segue até Blarney Village. O Blarney Castle e Blarney Woolen Mills encontram-se a apenas a 5 minutos a pé da paragem de autocarros.
Por favor, verifica os horários porque estão sujeitos a alterações.
O Blarney Castle & Gardens, é o lar da famosa Blarney Stone. A pedra foi colocada na torre em 1446 e há várias histórias sobre a origem da lenda. Independentemente disso, a lenda diz que “beijar a pedra oferece grande eloquência habilidade na conversação”.
A palavra blarney, que significa “conversa inteligente, lisonjeira ou convincente” deriva da lenda. Ao longo dos anos, milhões de pessoas beijam a pedra, incluindo Winston Churchill e entre outras celebridades.
Se por um lado parece nojento apesar de eles higienizarem a pedra, por outro lado a pedra encontra-se colocada numa posição peculiar, ou seja, pendurada na borda do topo da torre.
Para a conseguires beijar, deves deitar-te de costas, enquanto que alguém do staff te ajuda a mergulhar para trás da borda da torre.
Chega cedo e assim que abrir, sobe diretamente ao topo da torre antes que as multidões dos autocarros de turismo cheguem. Depois, podes visitar o castelo e os jardins com mais calma.
Os jardins do Castelo de Blarney são amplos e com vários temas interessantes, como o Poison Garden, onde é proibido tocar, cheirar ou comer qualquer uma das plantas. Verifica as placas colocadas ao lado de cada uma delas para descobrir como o veneno funciona e como é usado pelas pessoas.
Vê também o Rock Close, onde natureza e a lenda se encontram. Sobe os degraus onde encontras a pedra da bruxa.
Horário
Preço do bilhete: 18€
Visitado o Castelo de Blarney, volta para Cork para apanhar o comboio em direção a Cobh.
Após chegar a Cobh, segue para a Catedral de St. Colman.
A catedral foi concluída em 1915 e possui um dos maiores carrilhões de sino da Europa, com 49 sinos.
De lá, segue para a rua West View para tirar a famosa foto da catedral e das casas coloridas na base, as chamadas “Deck of Cards” Houses”.
Ao fundo da rua, encontra-se um memorial às vítimas do navio de passageiros Lusitania, que as tropas alemãs afundaram na costa sul da Irlanda, durante a Primeira Guerra Mundial.
Continua até ao The Titanic Experience, um centro de visitantes localizado na bilheteira original da White Star Line, no centro da cidade, onde foi o ponto de partida dos 123 passageiros que embarcaram no Titanic.
Ao sair, caminha ao longo do porto em direção ao John F. Kennedy Park e um monumento a Annie Moore, a primeira pessoa a emigrar pela Ellis Island.
Em 1963, após a visita do Presidente Kennedy à Irlanda, o passeio marítimo foi renomeado para Kennedy Park. O cais adjacente recebeu o nome de Columbine Quay, lembrando o iate “Columbine”, de propriedade de Smith Barry, construtor do cais no início do século XIX.
Foi aqui em 1849 que a rainha Victoria desembarcou do iate real e, a pedido de alguns cidadãos proeminentes, consentiu que a cidade fosse renomeada para Queenstown.
Termina no Cobh Heritage Center, onde se encontra um restaurante, visitas guiadas, uma loja de presentes e se for do teu interesse, aprender mais sobre a história de Cobh.
De maio a agosto é a melhor altura para visitar Cork.
O início do outono também é agradável.
O festival Guiness Jazz acontece em outubro.
Os dias ensolarados e quentes acontecem em julho e agosto, embora tenha que compartilhá-lo com muita gente.
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