10 esquemas mais populares para burlar turistas em viagem

Os esquemas mais populares para burlar turistas são reais e variam de país para país e para os evitar, requer muito bom senso e uma boa dose de suspeita. Se parece bom demais para ser verdade, provavelmente é!

Os burlões adoram tirar vantagem dos turistas e, se não tiveres cuidado, é fácil seres tu a vítima. Aqui estão dos esquemas mais comuns em todo o mundo.

Embora seja quase impossível saber quando serás enganado, é importante saber que tipo de esquemas existem e o que fazer caso surja alguma situação.

Aqui estão alguns dos golpes mais comuns que provavelmente encontrarás ao viajar:

O truque do molho

O método consiste em desviar a atenção dos teus objetos de valor para outra coisa. O bandido esguicha ou derrama molho em cima de ti e prontamente se oferece para ajudar a limpar. Enquanto isso, um cúmplice aproxima-se e roubam a tua carteira ou o telemóvel, por exemplo.

Esse golpe é comum na Europa. Se isto acontecer, afasta-te das pessoas e limpa tu mesmo.

Outra variação deste esquema é o “sapato com cocó”. Particularmente comum na Índia, este golpe envolve alguém que joga cocó de animal no teu sapato quando não estás a olhar.

Quando percebes que o sapato está sujo, eles “ajudam-te” a encontrar alguém para limpar o sapato (ou eles próprios o fazem) por uma taxa exorbitante. Por outro lado, às vezes apenas serás roubado enquanto olhas para o teu sapato para ver o que aconteceu.

Alojamento está “fechado”

Nesse golpe, o motorista ou taxista irá dizer que hotel ou pousada que reservaste ou que pensas ficar, está lotado ou até fechado.

Quer dizer, se estivesse fechado não terias reservado, certo? Ignora-os e insiste em ir lá. Se eles continuarem a tentar, continua insistindo. Mais tarde desistem e não insistem mais.

Embora isso pareça uma fraude em que ninguém cai, as pessoas acreditam.

Troca de dinheiro

Este bom e velho truque acontece em toda parte. O dono da loja ou motorista de táxi dá-te menos troco do que aquele que deverias receber. Ou então, eles trocam rapidamente de 50 por 5 e, em seguida, alegam que tu não lhe deste dinheiro suficiente.

Certifica-te de que verificas o dinheiro antes de sair e não deixes que eles te pressionem durante o processo. É essencial que mantenhas os olhos abertos, pois muitas moedas têm denominações que parecem semelhantes na cor e no design.

Dica: nunca aceite notas rasgadas, gastas ou danificadas.

Passeios duvidosos

Marca sempre passeios com empresas de turismo bem estabelecidas para que te sintas seguro, se acontecer algum imprevisto, serás reembolsado e que tua segurança será sua principal preocupação.

Faz uma pesquisa, verifica as avaliações e pede recomendações se for necessário.

Golpes no táxi e tuk-tuk

Este é um dos golpes de viagem mais comuns. Ou o taxista vai dizer que o taxímetro está avariado e tenta cobrar uma taxa enorme ou então, o taxímetro tem o preço mais alto e anda mais rápido do que o normal.

Para evitar este golpe, primeiro precisas de saber quanto deve custar mais ou menos uma viagem. Pergunta no alojamento, ao pessoal do hotel ou mesmo ao taxista em quanto vai ficar mais ou menos a viagem, para que tenhas um valor de referência.

Às vezes, taxistas também pode estar em conluio com os donos de restaurantes, lojistas ou atrações. Eles dizem-te que o lugar está fechado quando pedires para ir até lá, em vez disso levam-te a um lugar alternativo onde eles irão receber uma recompensa.

Mantem-te firme, mas educado sobre aonde queres ir, e se eles não te quiserem levar, sai e encontra alguém que o faça.

Por mais tentador que seja a tarifa ou o negócio barato, evita entrar em táxis sem licença. Em algumas partes do mundo, como na América Latina, pode ser o ponto de partida para um sequestro.

Chama sempre um táxi licenciado ou um que se encontre numa paragem de táxis oficial. Se quiseres viajar de tuk-tuk, pergunta no alojamento se eles têm alguma recomendação ou se têm algum motorista da sua preferência.

Nesta era dos smartphones, podemos olhar para um mapa e ver se estamos a ir na rota correta. Se te parecer que eles não te estão a levar pelo caminho correto, aponta para o mapa e insiste para te levarem por ali.

Golpes com bilhete

Chegas no terminal de autocarros e alguém se aproxima de ti com passagens para vender, alegando que estão com desconto. Compras uma passagem e ao entrares no autocarro, descobres que o bilhete é falso e inválido. O vendedor? Desapareceu, assim como o teu dinheiro.

Alguns desses vendedores chegam ao ponto de se vestir com roupas oficiais. Compra sempre os ingressos nas bilheteiras ou online.

Falsos policias

Falsos policias parecem estar em todo o mundo e os turistas costumam ser enganados por essas autoridades falsas para ganhar dinheiro.

Na maioria das vezes, o seu modus operandi passa por pedir a tua identidade pessoal e depois emitir uma multa sem motivo válido, indicando que ela pode ser paga no local ou pedindo suborno para obter tua identidade de volta.

Como não queres ter problemas, pagas. Às vezes estão mesmo com fardas oficiais, outras vezes, à paisana.

A verdadeira polícia pode pedir-te a tua identificação pessoal, mas nunca te irá pedir para pagar a multa no local. Se fores abordado por alguém que pareça oficial, mostre tua identidade, mas nunca a passes para a sua mão.

Pede-lhes também a identidade. Se eles te multarem, diz que irás à delegacia para tratar do assunto.

Esquema do “está estragado, tens de pagar”

O velho golpe do “tu estragaste, tens de pagar” é universal. Alugas um veículo e, na devolução, és atendido com as demandas de pagamento por danos existentes na viatura.

Para evitar isso, tira fotos do veículo primeiro para documentar qualquer dano anterior. Passa por lá com o proprietário para que eles saibam que tu estás a tirar fotos. Mantem o veículo debaixo de olho e numa rua segura quando estacionares.

Esquemas nos bares

Chegas a um novo país, decides sair e experimentar a vida noturna. Um local amigável chega até mete conversa contigo. A noite passa e as bebidas fluem, e quando dás por isso, o local desapareceu e tu ficaste com uma surpresa desagradável, uma conta enorme para pagar e provavelmente a tua carteira foi roubada.

Braceletes / alecrim grátis / qualquer coisa que te possam colocar em cima

Nesse golpe, comum na Europa, uma pessoa amigável aproxima-se de ti para uma conversa rápida, depois coloca-te uma pulseira no pulso ou chapéu na cabeça, ou até te “oferece” uma rosa ou um pequeno raminho de alecrim.

Assim que aceitares ou estiver na tua posse, eles exigirão dinheiro. Quando te recusares, eles começarão a causar uma cena na esperança de que prefira dar algum dinheiro em vez de ficar constrangido.

Não permitas que ninguém te coloque nada e tens de ser extremamente cauteloso ao aceitar qualquer coisa de graça. Se eles te colocarem, simplesmente tira, devolve-lhes e segue em frente. Eles não te vão perseguir.

Outra variação desse esquema é o falso monge. Podes encontrá-lo em todos os lugares, de Nova York à Europa e Ásia. O “monge” colocará uma pulseira budista no teu pulso e pedirá uma “doação”.

Os verdadeiros monges budistas não vagueiam pelas ruas vendendo pulseiras baratas, então ignora quaisquer monges que parecem estar a vender bugigangas.