Roteiro pelo Norte de Marrocos
Um roteiro pelo Norte de Marrocos para visitar as cidades históricas e imperiais de Tânger, Meknes, Chefchaouen e Fez.
Marrocos
Marrocos é uma porta de entrada para a África e um país com uma diversidade estonteante. Aqui encontrarás cordilheiras épicas, cidades antigas, desertos arrebatadores e uma hospitalidade calorosa.
É um país histórico, que, ao longo dos séculos, uniu os laços com a África Subsariana, a Europa e o Oriente Médio num todo. A sua população é uma mistura de árabes e berberes, formando uma forte identidade nacional e tirando o melhor das suas tradições.
Os destaques do norte de Marrocos incluem partes da costa atlântica e da costa mediterrânica, ruínas romanas, cordilheiras e várias medinas coloridas e antigas.
A melhor opção para chegar a Tânger
Muitos viajantes optam por apanhar o ferry em Tarifa ou Algeciras em direção a Tânger, em vez de apanhar o avião. Para voar para Tanger é necessário ir a Madrid, Barcelona ou Sevilha.
A distância entre o porto da cidade de Tarifa e Tânger é de cerca de 15 km. As embarcações que cobrem essa rota, são na maioria catamarãs de alta velocidade, que levam cerca de 35 minutos a fazer a viagem.
A distância entre Tânger Med e Algeciras é de cerca de 30 km. A travessia leva cerca de 1.30 horas, uma vez que os navios que fazem esse trajeto, são ferries maiores e mais lentos.
A rota Algeciras-Tânger Med é geralmente mais barata que Tarifa-Tânger, provavelmente devido à maior concorrência (mais empresas) e maior tempo de travessia.
Se estiveres no sul de Portugal, apanhar o ferry para Tânger é a maneira mais fácil e rápida, caso contrário tens de apanhar um voo para uma das cidades espanholas que faz ligação a Tanger.
Se estiveres a pensar levar o carro para Marrocos, o ferry de Algeciras ou Tarifa para Tânger é a única opção.
Ao viajar de ferry há muito menos restrições de bagagem em comparação com as viagens aéreas. Se optares por levar o carro, podes colocar quase toda a bagagem que desejares no carro.
Diferença entre o Porto de Tarifa ou Algeciras
O pequeno porto de Tarifa está localizado no final da avenida principal que fica ao longo da praça principal da cidade velha. É daqui que partem os catamarãs em direção a Tânger. Os catamarãs chegam ao porto de Tânger, situado junto à cidade.
O porto de Algeciras é muito maior que Tarifa, com centenas de camiões a atravessar diariamente a África. Assim, tem muito mais capacidade e pode lidar melhor com o tráfego pesado de veículos, principalmente durante as férias de verão.
Os ferries de Algeciras chegam em Tânger Med, um porto comercial e industrial muito grande construído nos últimos anos (e ainda em expansão) para atrair negócios internacionais. O Tangier Med está localizado a cerca de 50 km a leste da cidade de Tânger.
Preço dos bilhetes
Os preços dos bilhetes variam de acordo com a rota escolhida, a empresa e, acima de tudo, a lei da oferta e da procura, que está intimamente relacionada com a estação e época do ano. Aqui estão alguns exemplos de preços:
Porto de Tarifa – Tânger nos meses de verão, dependendo da empresa:
- passageiro 30-40 € só ida;
- 67-70 € ida e volta;
- carro + 2 passageiros 310 € ida e volta.
Algeciras – Tânger Med:
- passageiro a pé 32-38 € só ida e 47-50 € ida e volta;
- Pacote de carro 286-300 € ida e volta.
Regime de entrada
“Os cidadãos portugueses estão isentos de visto para estadias até 90 dias necessitando de passaporte válido” – segundo o Portal das Comunidades Portuguesas.
Dia 1 – Tânger
Tânger está localizado no norte de Marrocos, tão perto da Europa que é possível ver Espanha quando está bom tempo!
A Medina de Tânger é o lugar ideal para começar o roteiro por Tanger e pelo norte de Marrocos.
Passeios culturais em Tânger.
Excursão a pé privada de 3h na Medina de Tânger e souks coloridos.
Medina de Tânger
A Medina de Tânger é um labirinto de ruas estreitas, que vão desde o porto ao grande mercado tradicional de Grand Socco.
Devido a este emaranhado de ruas estreitas, há uma forte possibilidade de te perderes. Vais encontrar muitas lojas que vendem todo tipo de artesanato.
Não te surpreendas, se os habitantes locais se aproximarem de ti, para te perguntar se estás perdido. Eles ajudam-te a encontrar o caminho, mas apenas com o intuito de receber algum dinheiro ou levar-te a conhecer a loja deles.
Se estiveres cansado, vai até ao Place Petit Socco.
Place Petit Socco
Outrora um local de tráfico de drogas e de todas as formas de prostituição, hoje, as fachadas encontram-se pintadas de fresco, os turistas abundam e é uma praça maravilhosa onde podes relaxar e tomar um chá de menta.
Segue para o Kasbah, situado na parte mais alta da cidade.
Kasbah
O Kasbah, o local onde viveu o sultão, domina a secção norte da medina. O portão abre-se para um grande pátio, que leva ao Palácio Dar el-Makhzen e ao moderno Museu Kasbah.
O palácio foi construído no século XVII. Os tetos de madeira esculpida e o pátio de mármore, mostram os meandros do artesanato marroquino.
No Kasbah também encontra-se o Café Detroit, que se tornou um ponto de encontro dos escritores, artistas, visitantes e expatriados na década de 1960.
Museu Kasbah
No remodelado Museu Kasbah estão expostos eventos da história desde os tempos pré-históricos até o século XIX. As exposições são bem-apresentadas, mas apenas em francês e árabe.
Os grandes destaques são: o mosaico de Vénus de Volubilis e as estátuas, além dos mapas gigantes.
Horário
- de quarta a segunda-feira, das 10h às 18h.
Preço: Dh20
Museu da Legação Americana
O Instituto de Legação Americana de Tânger para Estudos Marroquinos ou simplesmente Museu da Legação Americana, situa-se numa elegante mansão de cinco andares e provavelmente não é o tipo de museu que esperarias encontrar em Marrocos.
Marrocos foi o primeiro país a reconhecer os Estados Unidos, abrindo seus portos para a nação em desenvolvimento em 1777.
Este edifício foi a primeira propriedade americana fora dos Estados Unidos, que agora exibe exposições sobre as relações entre os dois países.
Horário
- de segunda a sexta, das 10h às 17h.
Preço: Dh20, visita guiada Dh50.
A praia de Tânger
A praia ainda é um bom lugar para dar um passeio, onde se encontram muitos habitantes locais a passear e jogar futebol ao longo de sua extensão.
Cap Spartel
Com vista para o Estreito de Gibraltar, o Cap Spartel é uma das atrações mais popular situadas fora de Tânger.
Situado a uma curta distância (14 quilómetros) de carro desde a cidade, é difícil resistir às incríveis vistas sobre oceano que se obtém deste local.
É considerado um lugar especial em Tânger porque é aqui que o Mar Mediterrâneo se junta ao Oceano Atlântico. vistas maravilhosas.
Situado no topo de um penhasco, encontra-se o farol Phare Cap Spartel, de design árabe, onde é possível subir e tirar umas fotos.
Segue para as Cavernas de Hércules, que se encontram situadas entre duas praias, abaixo do Cabo Spartel.
Cavernas de Hércules
Segundo a lenda, o famoso herói Hércules dormia nas cavernas para roubar as maçãs do Jardim das Hespérides.
Está aberto ao público, podes caminhar até as cavernas e ver as fascinantes formações rochosas do seu interior.
Dizem que a abertura de frente para o mar foi esculpida pelos fenícios e assemelha-se à forma do continente africano, sendo apelidada de “Mapa de África”.
Onde ficar em Tanger
Dia 2 – Meknes
Acorda cedo para fazer a longa viagem até Fez, com passagem pelas ruínas de Volubilis protegidas pela UNESCO e por Meknes, uma espécie de mini Fez.
Viagem de um dia de Fes a Volubilis e Meknes.
A viagem é longa e se fores de transportes públicos, pode ser bastante cansativa. Podes fazer a viagem de comboio, de autocarro ou de carro, mas o mais confortável é sem dúvida o comboio.
Se preferires ir de carro e não tiveres o teu, podes consultar os melhores preços aqui.
Ruínas de Volubilis
Situada no meio de uma planície, a cerca de 33 km ao norte de Meknes, as ruínas da cidade romana de Volubilis, é o sítio arqueológico mais bem preservado do Marrocos. Foi declarado Património Mundial da UNESCO em 1997.
Passeia pela vasta extensão do complexo arqueológico, explorando as casas comerciais com sistemas de aquecimento ainda intactos, os templos, um fórum, os hammams, as áreas residenciais onde se acredita que tenham vivido cerca de 20.000 pessoas, oliveiras e um arco do triunfo.
Talvez o aspeto mais impressionante sejam os mosaicos que, apesar expostos ás condições atmosféricas, estão perfeitamente intactos, representando várias cenas.
A melhor opção para conhecer o local é contratar um guia que se encontram na entrada, pois a visita e o local carecem de explicação ou sinalização.
Meknes é uma versão menor e menos movimentada de Fes.
Portão de Bab al-Mansour
Bab Mansour ou Bab Mansour el-Aleuj, o seu nome completo, é um dos portões da cidade de Meknes.
É o portão (bab que significa porta em árabe) que marca a entrada do palácio imperial e, é também o maior portão de Marrocos. Está localizado mesmo em frente à Praça Lahdim.
Praça Lahdim
A Praça Lahdim está localizada entre Bab Mansour e a medina de Meknes. Nesta praça encontram-se alguns restaurantes.
Ao final da tarde e à noite, a praça Lahdim ganha vida e torna-se uma praça Jemaa el Fna em miniatura, mas menos perigosa.
Medina de Meknes
A Medina é um verdadeiro labirinto constituído por ruas estreitas, mas ao contrário das cidades mais turísticas do país, não é muito movimentada.
Mausoléu de Moulai Ismail
O Mausoléu de Moulai Ismail é uma mesquita e um mausoléu onde está sepultado o sultão com o mesmo nome.
Um sultão cuja família era descendente do profeta Muhammad, que cortejou a filha do rei Luís XIV da França e realizou campanhas militares sem piedade para colocar Marrocos sob seu punho de ferro.
Ismail (1672-1727) mudou a capital de Marraquexe para Meknes, sinalizando um período de florescimento cultural da cidade que rapidamente se desfez após sua morte.
Heri es-Souani
Os celeiros e os estábulos de Meknes também merecem uma visita. Situam-se um pouco longe dos outros locais de interesse, no entanto, são facilmente alcançáveis a pé ou através uma pequena viagem de táxi.
No lado oposto encontra-se a bacia do Souani ou Bacia Agdal, um grande lago muito movimentado, principalmente por jovens. Tira uma foto com a escultura do vendedor de água de Giacometti.
Após visitar a Meknes, segue para Fez para passar a noite. Vê aqui onde podes ficar na cidade de Fez.
Dia 3 – Fez
Fez é a cidade imperial mais antiga de Marrocos e talvez a mais interessante de explorar. Declarada Património Mundial pela UNESCO, a cidade é constituída por três bairros antigos: Fes el Bali, Fes el Jdid e o Ville Nouvelle, projetado no início do século XX.
Começa o dia visitando o Museu do Batha antes de percorrer as ruas estreitas e medievais da antiga medina de Fes el Bali, passando pelo Bab Abi al-Jounoud ou Bab Bou Jeloud, também conhecido como “O Portão Azul de Fes”.
Museu do Batha (Musée du Batha)
Instalado num palácio do século XIX, o Museu abriga uma coleção de artes e ofícios marroquinos tradicionais, incluindo madeira esculpida, zellij e cerâmica local.
Bab Abi al-Jounoud
A imponente entrada de Bab Abi al-Jounoud, é a icónica entrada na antiga medina, Fes el-Bali, a maior cidade medieval do mundo e zona urbana livre de carros.
O azul do lado que recebe os novos visitantes, representa a cor da cidade de Fez. O lado oposto, de frente para a medina, é de cor verde – a cor do Islão.
Construído em 1913, o bab (portão) é uma porta entre duas cenas igualmente coloridas e dinâmicas, uma que parece distintamente do século XXI e a outra uma intrigante mistura de diferentes épocas.
Depois de passar pelo “The Blue Gate”, o barulho do tráfego diminui rapidamente, substituído pelo barulho dos lojistas que vendem seus produtos e pelos passos abafados de milhares de animais e pedestres que percorrem os becos sinuosos.
Da entrada Bab Boujeloud, «encontrarás os dois becos principais da medina, o Tala’a Kbira e Tala’a Sghira… seja qual for o que escolheres, provavelmente vais-te perder. A melhor solução é contratar um guia local ou uma excursão.
Curtume “Chouara Tannery”
Os tanques de tingimento em Chouara, existem desde o século XI. Sobe ao telhado de uma loja próxima para ter uma melhor visão sobre os tanques.
Os corantes usados nas fossas do curtume são naturais: o azul vem do índigo; vermelho vem da papoila ou da paprica, o amarelo do açafrão, romã ou até mesmo de uma mistura de flores de açafrão e mimosa.
A loja favorita dos turistas é a La Belle Vue de la Tannerie, fora da rua principal. A loja procurou alfaiates qualificados, com know-how europeu, para criar itens de melhor qualidade usando todos os couros marroquinos.
Visita a al-Attarine Madrasa (Madraça Attarine).
al-Attarine Madrasa (Madraça Attarine)
Construída no século XIV, na al-Attarine Madrasa destaca-se o seu pátio, os seus pisos e as paredes decoradas com requinte nos padrões tradicionais da arte Marinida.
A al-Attarine Madrasa, cujo nome significa “a madrasa dos perfumistas”, deve o nome à sua localização na entrada de um histórico mercado de especiarias e perfumes em Fez.
No coração da madraça, há um pátio retangular ornamentado que se abre para uma sala de oração quadrada.
Horário
- diariamente das 8:00 às 18:00.
Preço: 20 dirhams.
Mesquita e Universidade de Kairaouine
Fundada em 859, a Mesquita de Kairaouine é o coração espiritual de Fez e, sem dúvida, de todo o Marrocos.
Também é considerada a universidade mais antiga do mundo, embora tenha começado como uma simples madraça (escola para estudar o Alcorão), financiada por Fatima Al Fihria, membro de uma família de elite que emigrou da cidade tunisina de Kairouan.
Como em todas as mesquitas marroquinas, somente muçulmanos podem entrar, portanto os viajantes só podem vislumbrar o pátio da mesquita a partir de portas em Chemmaine e Derb Boutouil.
Segue para a Mellah (antigo bairro judeu) em Fes el Jdid para uma outra vista abrangente da cidade.
Mellah
Em 1438, o sultão Ar Rashid criou o primeiro distrito judeu oficial de Marrocos, a leste do palácio real. Cerca de 250.000 judeus viviam na área ao sul de Bab Semmarine, no entanto hoje, os poucos que restam mudaram-se para o Ville Nouvelle.
O nome deriva de um pântano de sal ou o Oued Mellah (rio de sal) na área; agora todo bairro judeu no Marrocos é chamado de mellah.
A Rue des Mérinides, a rua principal do distrito, encontra-se repleta de casas com terraços. As grandes casas antigas encontram-se na parte noroeste do bairro, no entanto muitas estão em ruínas ou estão ocupadas por muitas famílias pobres.
Por fim, visita os Túmulos Merínidas localizados a norte da cidade e aprecia a vista abrangente da cidade Fez.
Fica mais uma noite em Fez antes de seguir viagem até Chefchaouen.
Dia 4 – Chefchaouen
Como ir de Fez para Chefchaouen
Autocarros CTM or SUPRATOURS: Felizmente, o sistema de autocarros em Marrocos é eficiente, limpo e geralmente pontual. A viagem dura aproximadamente 5 horas desde Fez a Chefchaouen.
Nota: fazer a viagem durante noite é uma boa opção, mas tens de reservar com antecedência, principalmente se for durante a época alta.
A antiga medina apresenta influências marroquina e andaluza, com telhados de telhas vermelhas, prédios azul-claros e ruas estreitas que convergem para a movimentada Plaza Uta El Hammam.
Praça de Outa el Hammam
A Praça central de Outa el Hammam é o coração movimentado da medina. Um local repleto de cafés e restaurantes, todos servindo pratos semelhantes e sem inspiração. É também onde se encontra o kasbah e a Grand Mosquée.
Kasbab
O kasbah do século XV, contém um lindo jardim de estilo andaluz, uma antiga prisão, o pequeno Centro de Pesquisa e Estudos da Andaluzia e uma galeria de arte apenas aberta durante as exposições.
Uma das 13 torres da fortaleza, a Torre Portuguesa, foi construída em homenagem aos prisioneiros portugueses que a construíram, oferece vistas requintadas da medina.
Grand Mosquée (Grande Mesquita)
A Grand Mosquée e seu incomum minarete octogonal foram construídos no século XV pelo filho do fundador da cidade, Ali Ben Rachid. Como todas as mesquitas em Marrocos, está fechada para não-muçulmanos.
Após visitares a Grande Mesquita segue até ao Hotel Atlas e sobe até o telhado para desfrutar de uma vista panorâmica sobre a cidade.
Segue pela rua a leste, passa pela Primavera Ras el Ma e sobe durante 20 a 30 minutos até chegar à Mesquita Espanhola abandonada, de cor branca.
Enquanto o sol se põe atrás das montanhas, aprecia a ultima vista sobre Chefchaouen.
Porque é que Chefchaouen é azul?
Os mosquitos
Uma teoria popular (e bastante prática) é que a cor azul ajuda a manter os mosquitos afastados e, na verdade.
Os judeus
De acordo com a crença judaica, a cor azul representa o céu. Por isso, é que as comunidades judaicas, costumam as usar tecidos de cor azul, especialmente tapetes de oração.
Outra teoria é que os refugiados judeus pintaram a “medina” toda de azul em 1930. A prática de pintar paredes azuis foi introduzida pelos judeus para manter suas práticas religiosas.
O calor
Outro grupo de moradores afirma que o calor é o motivo de usar esta cor. Dizem que os tons de azul mantêm as suas casas frescas nos meses mais quentes.
Quando visitar Marrocos
A melhor época para visitar Marrocos é durante a primavera (meados de março a maio) ou outono (setembro a outubro).
Viagens:
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