Visitar o Mosteiro de Alcobaça, é visitar um local incrível, tanto pela sua arquitetura, como pela sua história. É visitar a maior estrutura religiosa gótica em Portugal e o local onde se encontram os túmulos de Pedro e Inês, a maior história de amor de Portugal.
Alcobaça é uma bonita vila da Costa de Prata, situada entre Coimbra e Lisboa e pode ser visitada numa viagem de um dia a partir de qualquer destas cidades.
Mas não é só Alcobaça que vale a pena visitar.
Aproveita para rumar à Nazaré para conhecer as suas fantásticas praias, muito apreciadas sobretudo durante o verão.
A Alcobaça é dominada por um dos grandes mosteiros da Península Ibérica, que domina totalmente a vila de Alcobaça, o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, com 800 anos.
É a maior estrutura religiosa gótica em Portugal. Tornou-se Património da UNESCO em 1989 devido ao seu “tamanho, a pureza do seu estilo arquitetónico, a beleza dos materiais e ao cuidado com que foi construído”.
O mosteiro foi fundado em 1153 por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, para honrar uma promessa feita após a Reconquista de Santarém em 1147.
O mosteiro tornou-se um das mais ricos e poderosos do país, albergando aparentemente 999 monges, que realizavam a missa sem parar e por turnos.
Assim que te começas a aproximar do mosteiro, a primeira coisa que salta à vista, é a imponente fachada barroca e ornamentada de 1702.
É adornada com as estátuas de São Bernardo e São Bento e um varandim com mais quatro estatuas dedicadas às virtudes da prudência, fortaleza, temperança e justiça.
Grande parte da fachada original da igreja foi alterada nos séculos XVII e XIII.
O Bilhete Património Mundial: Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Convento de Cristo e Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha) – 15,00€ (válido por 7 dias).
Horário de funcionamento
A Bilheteira encerra 30 minutos antes do fecho do monumento.
Encerrado:
O que visitar dentro do Mosteiro de Alcobaça
A igreja do mosteiro, foi concluída em 1269. A nave de mais de 100 metros de comprimento é simples, com colunas incrivelmente altas sustentando um teto abobadado.
Na capela sul, encontra-se um altar com uma bela escultura em terracota produzida no século XVII pelos monges de Alcobaça, denominada “A morte de S. Bernard”.
Os túmulos dos reis portugueses D. Afonso II e D. Afonso III, encontram-se um de cada lado.
No lado norte, encontra-se a porta para a Sala dos Reis, assim chamada porque estão representadas, praticamente, as estátuas de todos os reis de Portugal.
A metade inferior das paredes é revestida por painéis de azulejos azuis e brancos pintados à mão, que retratam a história do mosteiro de Alcobaça.
Na metade superior das paredes encontram-se estátuas em terracota, dos reis portugueses desde D. Afonso Henrique a D. José. Foram feitas pelos monges no século XVIII.
Esta sala leva aos claustros.
No Claustro Manuelino de D. Dinis ou Claustro do Silêncio, data de duas épocas: Dom Dinis construiu o andar inferior, com os seus arcos e círculos de pedra ornamentada, no século XIV, enquanto que, o andar superior, de traça tipicamente manuelina, foi acrescentado no século XVI.
No andar inferior também se encontra uma bela fonte gótica.
O claustro possui quatro galerias com vista para um jardim, com esculturas e gravuras em pedra.
Algumas das salas ao redor do claustro estão abertas ao público, incluindo uma que abriga vários anjos e padres.
Perto do Claustro da Leitura, encontra-se a Sala do Capítulo, com um teto abobadado, com nervuras e colunas em “palmeira”. Esta era a sala de reuniões dos monges, onde eram tratados os negócios relacionados com comunidade.
A Sala do Capítulo também funcionava como confessionário.
A Grande Cozinha, foi construída no século XVIII. No centro, há uma enorme chaminé de azulejos.
A nova cozinha de 18 metros de altura é totalmente forrada com ladrilhos que datam de 1752.
A grande cozinha, descrita como “o mais distinto templo da gula em toda a Europa”, deve o seu imenso tamanho às alterações realizadas no século 18, incluindo um canal de água construído no meio para desviar os peixes selvagens diretos para a cozinha.
O refeitório adjacente, enorme e abobadado, é local onde os monges comiam em silêncio enquanto a Bíblia era lhes era lida desde o púlpito, acessível por uma escada em arco.
Os monges acediam ao refeitório através por uma porta estreita; os monges gordos demais para passar eram forçados a jejuar.
Ocupando os transeptos sul e norte, encontram-se dois túmulos do século XIV intrincadamente entalhados, os maiores bens da igreja, que comemoram a trágica história de amor de Dom Pedro e Dona Inês de Castro.
No andar de cima, há um dormitório onde os monges dormiam, com mesmos impressionantes tetos abobadados.
Tem um miradouro sobre a igreja e avistam-se os túmulos de Pedro e Inês. Do claustro superior é possível avistar várias gárgulas de animais.
A história de amor de D. Pedro I de Portugal e da bela Inês de Castro de Espanha, é um conto medieval trágico de amor obsessivo e intriga política, o equivalente português de Romeu e Julieta.
Dona Inês foi assassinada pelo pai de Don Pedro.
Embora os túmulos tenham sido seriamente danificados pelas tropas francesas em 1811, nos seus ainda é possível ver gravada a frase “Até ao Fim do Mundo”.
Por ordem de D. Pedro, os túmulos foram colocados frente a frente para que, quando chegasse a hora (Juízo Final), se pudessem levantar e ver-se imediatamente.
O túmulo de D. Pedro repousa sobre leões e mostra cenas da vida de São Bartolomeu. Tem uma “roda da vida” numa extremidade, retratando a vida dos dois amantes.
Pedro tem um cão aos pés que representa a sua fidelidade a Inês.
O túmulo de Dona Inês de Castro é sustentado por 6 anjos. Retrata Pedro e Inês reunidos no Paraíso. Mostra cenas da vida e da morte de Jesus.
E é apoiado por figuras que são meio-homens e meio-besta, representando seus assassinos.
A melhor opção é sem dúvida, de carro. Se não tiveres carro, encontra neste site os carros mais baratos, disponíveis para alugar em Portugal.
Apanhar um autocarro em Lisboa, na estação de Sete Rios. A viagem dura pouco menos de duas horas e custa cerca de 10 € a 11 € ida.
Podes comprar o bilhete com o motorista. Consulta os horários em Rede Expressos, que opera quatro autocarros por dia.
Infelizmente, não existem linhas ferroviárias diretas para Alcobaça, tens de mudar em Rio Maior.
Chega-se ao Mosteiro de Alcobaça pela autoestrada: de Lisboa ou Leira pela autoestrada A8, saída Alcobaça / Nazaré / Valado dos Frades.
Depois, segue pela EN 8-5 até Alcobaça.
Em alternativa, podes apanhar a autoestrada A1 para Alcobaça (saia em Leiria se vieres do Norte, ou em Aveiras se vieres de Lisboa / Sul) e / ou o percurso do IC2.
Aproveita para visitar lugares próximos, como a vila medieval de Óbidos, Peniche ou Nazaré.
A melhor época para visitar Alcobaça é entre os meses de Abril a Outubro, altura em que as temperaturas são mais agradáveis, não muito altas e com poucas chuvas.
Em Alcobaça, os Verões são quentes e secos e os Invernos frios, húmidos, ventosos e parcialmente nublados.
Hotel Santa Maria – Hotel de 3 estrelas com bar/lounge. Mosteiro de Alcobaça a 0,2 km.
Challet Fonte Nova – Residencial de luxo com bar/lounge.
Your Hotel & Spa – Hotel de 4 estrelas com spa e restaurante.
Vale d’Azenha Hotel and Residences – Hotel de 4 estrelas com restaurante e bar/lounge.
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