Roteiro pelo Peru a terra dos antigos Incas.
Uma incrível civilização que soube dominar sua agreste geografia e conviver em harmonia com os rios, o sol, a serra e a selva do Peru, o mar e o clima da costa peruana, as montanhas e o clima frio e seco dos Andes.
Chegada a Lima, a capital do Peru, baptizada com o nome de Cidade dos Reis, o seu centro histórico foi considerado Património da Humanidade pela UNESCO em 1991, devido à enorme concentração de monumentos históricos, com especial destaque para a Basílica de São Francisco.
No dia seguinte, toma um pequeno almoço reforçado e aventura-te pelo meio do deserto (com 2.700 km de extensão) até Ica, localizado uns 300 km o sul de Lima.
O deserto é cortado por 55 rios que formam grandes vales repletos de cidades e plantações de todos os tipos de frutas, verduras e legumes.
Ica situa-se num destes vales, habitado há quase 2 mil anos (pela cultura Paracas), é uma cidade cercada de dunas e reconhecida como produtora dos melhores vinhos peruanos.
São mais de 80 vinícolas artesanais e 3 industriais.
A mais conhecida delas é a Tacama. Usando técnicas de irrigação e água do subsolo, os peruanos transformaram areia em vinhos conhecidos em todo o mundo.
Depois da noite passada em Ica, sai bem cedo em direção a Paracas (50 km), a mais importante reserva marinha do Peru.
Embarca numa lancha para conhecer as ilhas Ballestas, um santuário da vida selvagem.
Se for possível, faz uma paragem para conhecer o “Candelabro”, um gigantesco desenho de 70 metros de altura feito na encosta de uma montanha.
Ninguém sabe quem o fez, nem porque, só sabem que esta lá a mais de 500 anos.
Por causa da terra calcinada, a ausência de chuva e da direcção do vento a figura que parece um cacto, continua lá e serve como referência e guia para os pescadores da região.
Segue mais aprox. 15 minutos no barco até uma das Ilhas Ballestas, uma reserva marinha, onde milhares de aves se reúnem para se acasalar e nidificar.
De volta ao continente, continua viagem até Nazca para descobrir as famosas linhas de Nazca.
Assinalados ao longo de milhares de quilómetros pelos terrenos desertos do sul do Peru, as linhas de Nazca, formam figuras de animais, seres humanos ou figuras geométricas e constituem um dos maiores mistérios da humanidade.
Chegando a Nazca, apanha um táxi até o aeródromo, que fica muito perto do centro da cidade e escolhe a empresa aérea que mais te agradar.
Os preços variam entre 50€ e os 70€.
Começa por explorar a cidade de Arequipa, situada nas montanhas desérticas da cordilheira dos Andes, a sul do país, nesta zona vai descobrir encantos nunca vistos.
A Plaza de Armas é considerada uma das mais bonitas praças do país e próximo poderá encontrar inúmeros edifícios coloniais bastante característicos da região e a Catedral com duas torres.
Não deixes de visitar Santa Catalina, um dos maiores mosteiros do mundo, com mais de 400 anos e que podia receber mais de 450 freiras ao mesmo tempo.
Para uma vista deslumbrante, procura nas redondezas os impressionantes vulcões de Chachani, El Misti e Pichu Pichu com os seus picos nevados a contrastar com o azul do céu de 300 dias de sol por ano.
Puno é uma pequena cidade junto ao maior lago navegável do mundo, o lago Titicaca.
Nesta zona terá a oportunidade de descobrir animais novos como alpacas, lamas e capivaras e dançar num dos muitos bares com música ao vivo, pois estás na capital do folclore!
No dia seguinte siga para Taquile, uma ilha mais remota de onde é possivel observar ao longe os picos da Bolívia cobertos de neve e encontrar vestígios de civilizações anteriores à Inca.
Aproveita ainda para visitar as Uros, ilhas artificiais criadas pela população indígena, usadas originalmente para se defenderem da civilização Inca.
A caminho de Cusco (longa viagem de autocarro) passará por paisagens de tirar o fôlego e pelo templo de Raqchi, com 15 metros de altura.
Chegando a Cusco e ao Vale sagrado, a primeira visita será a Awanacancha, uma vila na montanha conhecida pelas mantas e cachecóis feitos à mão.
Seguido de Qantusraqay, uma comunidade agrícola com casas construídas ao longo do vale e por último, perde-te nas ruas de duas incríveis ruínas Inca e descobre mais sobre esta fascinante civilização!
Em Ollantaytambo partirás de comboio para Aguas Calientes, onde ficarás encantado com Machu Picchu localizado numa floresta tropical.
É sem dúvida o local mais visitado e mais conhecido do Vale Sagrado, seja pelo ambiente natural de cortar a respiração ou até pelo facto de não ter sido destruída pelos espanhóis no Século XVI.
Sobe até Huayna Picchu, a montanha que se pode ver na maioria das fotografias de Machu Picchu.
Será sem dúvida recompensado pelo esforço e sentir-se-á no topo do universo. A entrada para Machu Picchu está custa 65€.
Regresso a Lima e viagem de regresso a “casa”.
Durante os meses de Abril a Outubro é normal estar um bocado frio e, quase sempre, uma fina camada de névoa a que os peruanos chamam “garua”.
Durante os meses Novembro a Março, o tempo é mais quente e húmido (sendo que na costa chove um pouco) e, como não há “garua”, o sol brilha com mais força, chegando-se facilmente aos 30º graus.
Na região da selva amazónica o clima é tipicamente de floresta tropical, húmido e com chuva abundante.
A melhor altura para visitar esta zona é durante a temporada seca de Abril a Outubro, quando os rios diminuem o seu caudal e as estradas estão facilmente transitáveis.
Durante a temporada húmida, Novembro a Março, caem sempre grandes chuvadas, pelo menos uma vez por dia, que duram apenas algumas horas e depois o sol aparece.
Desde Portugal não há voos directos para o Peru, pelo que as opções mais imediatas deverão ser, por exemplo:
Outras alternativas que podem valer a pena em termos de custos é viajar via Bogotá com a Avianca ou via Londres, Frankfurt (Lufthansa) ou Amesterdão (KLM).
Desde o Brasil há vários voos para Lima e outras cidades Peruanas, por exemplo com a TAM, LAN ou TACA.
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