Portugal

Estrada Nacional 2 (EN2), a “Route 66” portuguesa

A Estrada Nacional 2 (antiga Estrada Real) é a maior da Europa e foi projetada como ligação entre Chaves (km 0) e Faro (km 737) num percurso único e vertiginoso que atravessa mais de 30 municípios, 11 rios e 4 serras.

De salientar que o troço abrangendo o itinerário que liga Almodôvar a São Brás de Alportel foi classificado em 2003 como Estrada Património.

Na América do Sul existe a “Ruta Nacional 40”, que é vinte vezes maior. Percorre a Argentina de norte a sul, desde a província de Santa Cruz até a divisa com a Bolívia.

A estrada segue paralela à Cordilheira dos Andes, incluindo trechos próximos ou em Parques Nacionais.

Na América do Norte, mais precisamente nos Estados Unidos da América, existe A Rota 66 (ou U.S. Route 66) que se Inicia em Chicago, Illinois, passa pelos estados de Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e termina na cidade de Santa Mónica.

Dia 1: Chaves a Peso da Régua

Chaves

Junto ao Parque Público de Chaves, encontra-se o Km 0 da EN2.

Inicia a viagem a partir daqui!

A cidade de Chaves situa-se junto ao rio Tâmega e faz fronteira com Espanha. A cidade de Chaves foi ocupada por variados povos, desde Visigodos, a Mouros e a Romanos cujo imperador Flávio Vespasiano a apelidou de “Aquae Flaviae”.

Também reconheceu a qualidade das nascentes termais, com propriedades curativas, sendo mesmo as mais quentes da Europa.

O seu bonito e acolhedor centro histórico, e a área de lazer junto ao rio Tâmega são um convite a um passeio tranquilo.

Começa o passeio pelo Castelo de Chaves.

Castelo de Chaves

No Castelo de Chaves está instalado o Museu Militar, com uma vista espetacular sobre a cidade. No interior das muralhas, passeia pelas Vias Augustas, um conjunto de ruas estreitas repletas de casas pintadas com cores vivas.

Na Praça de Camões podes visitar a Igreja Matriz de Santa Maria Maior, de estilo românico e a Igreja da Misericórdia, de estilo barroco.

Continua em direção à Ponte Romana sobre o Tâmega. Pelo caminho, não deixes de reparar nas poldras, uma passagem de pedras sobre o rio.

Visita também o Forte de São Neutel, o Forte de São Francisco e o interessante Museu Ferroviário.

É imperdoável despedires-te de Chaves, sem sequer visitares o parque termal, situado numa das extremidades do jardim do Tabolado.

Senta-te ao lado da buvete e bebe um copo de água quente. A água sai da nascente com a temperatura de 73 graus.

Parte em direção a sul e a cerca de 15 minutos da cidade de Chaves, encontra-se Parque Natural de Vidago, onde está inserido o Vidago Palace Hotel, um emblemático Palácio escondido na floresta.

Parque Natural de Vidago

Aberto ao público em geral, é possível admirar a sua extensa riqueza botânica, onde magnólias, plátanos, cameleiras, azevinho, pinheiros ou alfazemas se misturam escondendo um lago tranquilo e, claro, as tradicionais fontes de água termal!

Criado em 1910, apresenta uma paisagem típica do início do século XX, que permanece intacta até hoje.

Quatro fontes encontram-se dispersas pelo parque, onde é possível provar a água, em pequena quantidade.

A época de abertura é de junho a setembro:

  • segunda-feira a sexta-feira das 8:00 às 12:00 e das 15:00 às 19:00
  • ao fim-de-semana das 8:00 às 19:00.

Vila Real

Situada nos sopés das imponentes encostas da Serra do Marão, Vila Real foi fundada pelo Rei D. Dinis em 1289.

O seu nome é devido há quantidade de grandes palácios construídos, pelos aristocratas na cidade durante os séculos XVI e XVII.

Devido ao seu rico património histórico, Vila Real proporciona belas paisagens naturais e possui variados museus.

Esta região, foi ocupada por Romanos, Bárbaros e Muçulmanos. Nos dias de Hoje, ainda são visíveis diversos monumentos, onde se destacam a , Paços do Concelho e a Capela Nova.

Junto à cidade encontra-se o Palácio de Mateus.

Palácio de Mateus

O Palácio de Mateus é solar de arquitetura barroca cuja traço é atribuído a Nicolau Nasoni.

A zona do palácio é soberba, com variados jardins e de diferentes épocas, um lago e um pátio com espécies botânicas exóticas.

Peso da Régua

A paisagem envolvente da Régua é de uma enorme beleza.

O rio Douro, com as vinhas plantadas nas suas margens íngremes e a maravilhosa vista a partir dos miradouros da região, fazem com que o Alto Douro seja classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.

Peso da Régua, situa-se junto ao rio Douro e é considerada a capital da região demarcada, na qual é produzido o conhecido Vinho do Porto.

Deve o seu desenvolvimento ao Marques de Pombal, que em 1756 criou a Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro e que mandou delimitar com marcos de granito (marcos de Feitoria) as áreas de produção dos melhores vinhos.

Foi assim, criada a primeira região demarcada do mundo.

Devido à sua localização central, a Régua passou a ser o centro da região. Um entreposto comercial de onde partiam e chegavam os barcos rabelo que transportavam o vinho até Vila Nova de Gaia, e onde posteriormente envelhecia nas caves.

Pelo cais fluvial da Régua passam diariamente, Cruzeiros do Douro com turistas que visitam a região e se maravilham com as bonitas paisagens que o rio Douro proporciona.

Onde ficar em Peso da Régua

Hotel Columbano – Hotel de 3 estrelas com bar/lounge.

Original Douro Hotel – Hotel de 2 estrelas com bar/lounge.

Imperio Hotel – Hotel à beira-rio.

Dia 2 – Peso da Régua – Viseu

Lamego, a Florença de Portugal

Lamego pertence ao distrito de Viseu. É um dos mais importantes centros urbanos da região do Douro.

É uma cidade histórica, que possui uma grande quantidade de monumentos, igrejas e casas brasonadas, sendo também uma diocese portuguesa.

Santuário de Nossa Senhora dos Remédios

O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios e a sua escadaria, são o ex-libris da cidade.

Foi contruído no seculo XVIII no monte de Santo Estevão, em honra da Senhora dos Remédios.

A escadaria ergue-se desde o centro da cidade até ao cimo do monte, e está repleta de lugares sagrados.

Sé de Lamego

A Sé de Lamego, é um monumento anterior à fundação da nacionalidade, mas hoje combina uma variedade de estilos, que a tornam um dos mais belos monumentos da região.

A Igreja de São Pedro de Balsemão, é a segunda igreja mais antiga da Península Ibérica, possivelmente de origem visigótica.

Castro Daire

A vila de Castro Daire situa-se no cimo de um monte e o seu nome tem origem num antigo castro que se encontrava na parte mais alta deste lugar.

Foi habitada por romanos, que “deixaram” várias pontes romanas, entre elas, a Ponte Pedrinha que foi demolida em 1877.

No seu lugar, construiu-se outra, que possui a mesma designação e onde foi encontrada uma lápide, datada dos tempos do imperador Caio Júlio César.

Do vasto património, destaca-se a a Igreja Matriz de Castro Daire, a Igreja da Ermida do século XII e a Inscrição Romana do Penedo de Lamas – Moledo.

No seculo XVIII são construídos vários monumentos marcantes como a Casa da Cerca, a Capela das Carrancas, o Solar dos Aguilares e o Solar dos Mendonças, todos eles localizados na vila.

Viseu

Situado a meio caminho entre o Porto e Coimbra, o distrito de Viseu fica aninhado no coração da sub-região Dão-Lafões, uma paisagem formada por densos pinhais, rios cristalinos e alguns dos mais famosos vinhedos do país.

Viseu é uma das maiores cidades do centro de Portugal, capital de distrito, de concelho, sede de Diocese e de Comarca.

Viseu já foi distinguida duas vezes (2007 e 2012), como a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida.

A , um dos mais emblemáticos edifícios de Viseu e testemunho da importância desta cidade beirã como sede de diocese.

A Catedral de Viseu é, aliás, um excelente ponto de partida para uma visita à cidade.

Adro da Sé

No Adro da Sé, um dos principais locais de interesse do centro histórico, podes encontrar, para além da Sé e dos Museus, a Igreja da Misericórdia, o Pelourinho e o Passeio dos Cónegos.

Depois, segue para o Rossio, onde podes descontraidamente usufruir dos espaços verdes.

Podes também optar por percorrer os troços da muralha defensiva erguida por D. João I e concluída apenas no reinado de D. Afonso V.

Onde ficar em Viseu

Hotel Grão Vasco Historic Hotel & Spa – Hotel de 4 estrelas com piscina exterior. Câmara Municipal de Viseu a 0,3 km.

Montebelo Viseu Congress Hotel – Hotel de luxo com spa e piscina interior.

Avenida Boutique Hotel – Câmara Municipal de Viseu ao virar da esquina.

Dia 3 – Viseu – Góis

Tondela

Tondela é sede de concelho, localizada na fantástica região de Dão-Lafões, envolvida pelas belas paisagens da Serra do Caramulo.

É uma povoação muito antiga, com diversos vestígios de ocupação desde tempos pré-históricos, interessantes monumentos megalíticos, pinturas rupestres, castros e muitos legados arqueológicos.

A cidade apresenta, também, um diversificado património histórico e arquitetónico, onde primam as várias casas senhoriais e solares, como por exemplo: o de Santa Ana, bem como a bela Igreja Matriz do século XIX, a Igreja do Carmo, com origens no século XVII, o mítico Pelourinho de Tondela, situado frente ao edifício dos Paços do Concelho, ou a emblemática Fonte da Sereia, do século XVIII, que simboliza a Lenda de Tondela.

Santa Comba Dão

Santa Comba Dão situada região de Dão-Lafões, é um local de grande produção agrícola, famosa por ser a terra natal de António de Oliveira Salazar, ditador Português que governou o País entre 1932 e 1968.

O centro histórico da cidade mantém o seu gracioso, caracterizado pela sua arquitetura tradicional de traçado medieval, pelas pequenas praças e largos de grande encanto, como o célebre Rossio ou o Largo do Município.

Em Santa Comba Dão é possível observar monumentos como a Igreja Matriz do século XVIII, a Igreja da Misericórdia também do século XVIII, a elegante Casa dos Arcos, um solar brasonado onde passaram ilustres visitantes como a Rainha Catarina de Inglaterra em 1692, que hoje alberga a nobre Biblioteca Municipal, o Pelourinho, ou a graciosa Ponte Românica sobre o Ribeiro das Hortas.

Antes de chegar a Penacova, repara na famosa formação geológica “Livraria do Mondego”.

Livraria do Mondego

O nome “Livraria do Mondego” deve-se aos estrangulamentos do rio Mondego, que atravessa a vila de Penacova, e sobretudo à verticalidade dos estratos quartzíticos, altamente fraturados, que se assemelham aos livros numa prateleira.

Penacova

A vila de Penacova, situa-se num local de grande beleza natural, na margem direita do rio Mondego, no alto de um ponto rochoso (a “Penha”), e rodeada pelas luxuriantes Serras do Buçaco e do Roxo.

Em Penacova é possível observar monumentos como a Igreja Matriz do século XVI, as Capelas de São João (século XVI) e a de Santo António (século XVII), o Pelourinho da Vila ou a Quinta da Ribeira, as Capelas da Senhora do Monte Alto e de Nossa Senhora da Guia.

As paisagens são, de facto, a mais valia da região, com miradouros interessantes, como o Miradouro Raúl Lino com uma magnífica vista sobre o Rio Mondego, o Penedo de Castro, bem como os miradouros naturais das Serras da Atalhada e da Aveleira, de onde se avistam maravilhosos panoramas.

Praia Fluvial do Reconquinho

A praia fluvial do Reconquinho situa-se nas margens do rio Mondego, em frente à vila de Penacova, perto do Parque de Campismo Penacova.

Está rodeada por uma bela paisagem natural, e tem infraestruturas de apoio incluindo um parque de campismo.

Góis

A vila de Góis está situada a cerca de 40 Km de Coimbra, num vale estreito e profundo, o Vale do Ceira, encravado entre as serras do Carvalhal e do Rabadão.

No Centro Histórico de Góis encontram-se a Fonte do pombal e a cisterna com os azulejos hispano-árabes do séc. XVI.

Um pouco mais acima, poderás visitar o conjunto arquitetónico formado pela Igreja Matriz e o túmulo de D. Luís da Silveira.

No salão nobre dos Paços do Concelho, repara na beleza dos tetos apainelados e, continuando pela ponte real, também classificada como Imóvel de Interesse Público, encontrarás, a Capela do Castelo.

Deste local poderá contemplar a linda panorâmica sobre  Vila de Góis.

Onde ficar perto de Góis

Cerdeira – Home for Creativity – Casa rústica na serra. Baloiço da Lousã ao virar da esquina.

Dia 4: Gois – Abrantes

Pedrógão Pequeno

O Pedrógão Pequeno, conhecido como a Joia da Beira Baixa, situa-se junto à margem esquerda do Zêzere, a poucos quilómetros de Pedrógão Grande e da Barragem do Cabril.

Do seu património destacam-se a Igreja Matriz e a Ponte Filipina sobre o Zêzere, construída por volta de 1610.

Esta ponte foi até 1954 a única ligação entre Pedrógão Pequeno e Pedrógão Grande.

Barragem do Cabril

A barragem do Cabril foi construída em 1954 no rio Zêzere. No verão os locais e turistas migram para as suas várias praias fluviais, para desfrutar de mergulho, jet ski, natação, canoagem ou apenas para fazer piqueniques.

Moinho das Freiras

Moinho das Freiras é uma zona de lazer de rara beleza junto ao rio Zêzere, composta por duas zonas de descanso e lazer distintas.

Junto à água temos uma zona com bancos de madeira onde podemos passar bons momentos de conversa ou leitura sem qualquer poluição sonora.

A outra zona de lazer encontra-se junto a um túnel feito aquando da construção da Barragem do Cabril.

Construído para permitir a passagem de máquinas e camiões, este espaço é composto por bancos, mesas e uma churrasqueira comunitária, para poder fazer um belo piquenique.

Sertã

A típica vila de Sertã, encontra-se edificada sobre um bonito vale, banhado por uma ribeira de nome igual ao da Vila, Ribeira da Sertã.

Uma pacata povoação que tem a agricultura e nas madeiras a sua principal fonte de riqueza.

Mas para além da beleza arquitetónica das suas casas, existe todo um cunho histórico que se espelha no seu Castelo, na Igreja ou mesmo na ponte romana.

Vila de Rei

Vila de Rei é considerada a vila mais central do País. Localiza-se a cerca de 2km de distância do Centro Geodésico de Portugal, na Serra da Melriça.

No topo desta montanha existe um marco com 20 metros de altura, conhecido como “Picoto”, que marca o centro do país em termos de coordenadas geodésicas.

Situado 600m de altitude, este local permite uma vista de 360º, onde se destacam a Serra da Lousã e a Serra da Estrela.

Museu Geodésico

O Museu Geodésico é outro destaque da região, situado no Picoto da Serra da Melriça, em pleno Centro de Portugal

A ocupação humana deste território remonta a tempos pré-históricos, habitados por celtas, romanos e mouros, pouco antes da reconquista cristã da região.

Este território foi doado no século XIII à Ordem dos Templários e mais tarde à Ordem de Cristo que muito influenciou a região.

No agradável centro histórico da vila encontram-se outros destaques como a Igreja Matriz do século XVIII, a Capela da Misericórdia, Senhora da Guia e Nossa Senhora do Pranto e ainda o Solar XVII “Casa do Capitão Mor” que serviu de quartel general, durante as invasões francesas.

Abrantes

Abrantes é uma cidade situada numa encosta sobre o rio Tejo foi um importante porto fluvial estratégico no comércio tradicional, com destino a Lisboa, até aos anos 70.

O Centro Histórico da cidade é constituído por casas de traça antiga, florido, tendo mesmo outrora sido considerada a cidade mais florida do País.

Visita o seu Castelo, as Igrejas de Santa Maria do Castelo (século XV), de São Vicente, de São João Baptista, ou a da Misericórdia, bem como os Conventos de Nossa Senhora da Esperança e o de São Domingos.

Também merece destaque o Paço Real de Abrantes, a Casa da Câmara e o Museu D. Lopo de Almeida, localizado na Igreja de Santa Maria do Castelo.

Visita também o Ecomuseu de Martinchel, a poucos metros da Barragem de Castelo de Bode, e também a Galeria Municipal de Arte, com diversas exposições temporárias.

Onde ficar em Abrantes

Vale de Ferreiros – Casa rústica de 3 estrelas com restaurante.

Luna Hotel Turismo – Hotel de 4 estrelas com restaurante e bar/lounge.

Dia 5: Abrantes – Aljustrel

Mora

Mora é uma bonita pequena aldeia alentejana. O termo “Mora” tem a ver com “altura” ou “parte elevada”. Os especialistas afirmam que o Largo do Calvário foi provavelmente o berço da aldeia de Mora.

Na aldeia de Mora, visita a Torre do Relógio, em torno da qual começou o desenvolvimento da aldeia, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça, uma igreja dos séculos XVI / XVII, a Igreja da Misericórdia, uma igreja do século XV, onde se encontra um dos sinos mais antigos de Portugal (século XIV).

Visita também a Ermida de Santo António e o famoso Fluviário de Mora.

Fluviário de Mora

O Fluviário de Mora é um fluviário situado no Parque Ecológico do Gameiro, na freguesia de Cabeção.

É composto por um conjunto de aquários dedicados aos ecossistemas de água doce, com a exposição de habitats representativos do curso de um rio ibérico, da nascente até ao mar.

O Fluviário possui programas científicos e pedagógicos, nomeadamente o Lontrário, a Sala Saramugo, a Sala Monstros do Rio, a Sala de Exposição Multimédia, a Sala de Aula e sala de Habitats Exóticos, com espécies do rio Amazonas e Grandes Lagos africanos.

É uma atração para famílias e crianças e um lugar especial para aprender sobre a natureza.

Montemor-o-Novo

A cidade de Montemor-o-Novo, situa-se em pleno Alentejo, região calma e tranquila, com um importante lugar na história nacional.

Foi em Montemor-o-Novo que, em 1496, que o rei D. Manuel I tomou a histórica decisão de mandar descobrir o caminho marítimo para a Índia.

Toda a região envolvente é dona de grandes belezas naturais. Visita o que resta do Castelo, o antigo Convento de São Domingos (hoje em dia, um interessante Museu Arqueológico), o pitoresco Chafariz da vila, a Igreja e cripta de São João de Deus ou o Convento de Nossa Senhora da Saudação.

Uma das maiores riquezas da região, é a sua herança arqueológica de numerosos monumentos megalíticos, como os Menires da Pedra Longa, a Anta da Comenda da Igreja, a Anta dos Tourais, a Anta da Velada, a Anta de São Brissos e a Gruta do Escoural.

Aljustrel

Aljustrel, é uma das mais antigas povoações de Portugal, antiga cidade romana Vipasca, denominada Al-lustre pelos árabes, aos quais foi conquistada, em 1234, no reinado de D. Sancho II, por D. Paio Peres Correia e os Cavaleiros da Ordem de Santiago de Espada.

É uma zona fortemente marcada pela interioridade onde predomina a planície que se torna mais ondulada quando se caminha para Sul.

Mina de Aljustrel

As minas são um dos mais importantes e diferentes pontos de interesse que se pode conhecer em Aljustrel e uma das imagens de marca de Aljustrel.

Rica em diversos tipos de minério, a vila continua a ser, um local de trabalho para muitos que exploram as profundezas da terra.

Noutro contexto, há uma igreja que não deves perder: A Ermida de Santa Maria do Castelo, o local mais emblemático de Aljustrel, desde sempre ligada a vários milagres e lendas.

Onde ficar em Aljustrel

Hotel Villa Aljustrel – Hotel de 3 estrelas com restaurante e bar/lounge.

Dia 6: Castro Verde – Faro

Castro Verde

A próspera vila de Castro Verde tem uma grande história. Fica perto do local onde se travou a Batalha de Ourique (1139), altura em que Afonso Henriques derrotou os mouros e se declarou o primeiro Rei de Portugal.

Na verdade, esta região foi declarada Reserva da Biosfera da Unesco devido aos seus campos dourados, pastagens naturais e espécies de aves, incluindo a águia imperial ibérica e famosa abetarda.

Real Basílica de Castro Verde

A Real Basílica de Castro Verde do século 18 apresenta extraordinários entalhes em madeira dourada e um conjunto de painéis de azulejos, representando a Batalha de Ourique do século 12.

A sua construção foi encomendada por D. João V para celebrar a lendária vitória de Portugal.

O maior destaque é cabeça de prata de São Fabiano do século 13.

Estrada Património de Portugal

O troço da EN2 desde Almodôvar a S. Brás de Alportel tem cerca de 60 quilómetros de extensão.

Foi construída nos anos trinta e atualmente representa um marco na história que deve ser descoberto e conhecido por todos: foi denominado como a 1ª Estrada Património de Portugal.

Miradouro da Serra do Caldeirão

O miradouro da Serra do Caldeirão situa-se na freguesia do Ameixial no concelho de Loulé e encontra se a 575 metros de altitude, proporcionando assim, uma paisagem espetacular.

Neste miradouro, encontra se também, um parque de merendas onde pode descansar depois das tantas curvas da EN2.

Faro

De origem pré-romana, conhecida na época como Ossónoba, Faro foi um dos mais importantes centros urbanos do sul da península Ibérica.

A cidade apresenta ruínas árabes e romanas, mas a maioria dos edifícios mais antigos foram construídos depois do desastroso terremoto de 1755.

Particularmente atraente é a parte antiga da cidade, rodeada ainda pelas muralhas romanas que remontam ao século IX.

A cidade também tem uma marina, parques e praças bem cuidados e a parte antiga da cidade cheia de cafés ao ar livre e zonas pedestres.

Além dos seus museus e belas igrejas e capelas, Faro também possui uma vida noturna vibrante.

Jardim Manuel Bívar

O Jardim Manuel Bívar, um ex-libris da cidade, é um ponto de passagem obrigatório para quem quer conhecer a cidade.

O jardim é cercado por um conjunto de edifícios notáveis, com destaque para o edifício do Banco de Portugal, a Igreja da Misericórdia, o antigo Hospital da Misericórdia e o Arco da Vila, entrada principal para a Vila Adentro, centro administrativo e eclesiástico de Faro.

Perto do jardim fica a área da vida noturna da cidade, comumente chamada de “Rua do Crime“, que consiste nalgumas ruas e vielas, com uma diversidade de bares, discotecas, restaurantes e cafés que animam as noites de Faro.

Rua de Santo António

A Rua de Santo António, a principal rua pedonal da cidade. É a melhor opção para compras de artesanato, para saborear os doces tradicionais ou simplesmente para passear.

Vila Adentro

Vila Adentro é o núcleo original da cidade de Faro, anteriormente chamado de Ossónoba. É totalmente rodeado por muralhas.

Aqui encontra-se o edifício mais antigo da cidade, a Catedral da Sé, construída em 1251, com seu o impressionante órgão do século XVIII.

Do seu campanário, pode desfrutar-se de uma vista maravilhosa sobre a cidade e sobre a Ria Formosa. Adjacente a este edifício fica a Capela dos Ossos.

Paço Episcopal

O Paço Episcopal e o Seminário Episcopal, respetivamente a residência e o local de formação do Clero, rodeiam o Largo da Sé.

Ao caminhar pelas ruas da Vila Adentro, encontras o Museu Municipal de Faro situado no antigo convento de Nossa Senhora da Assunção.

Faro tem um cenário natural excelente com os requisitos necessários para a prática do turismo náutico e para os amantes da natureza.

As características únicas da Ria Formosa, uma das Sete Maravilhas nacionais, permitem a prática de canoagem, windsurf e remo.

Onde ficar em Faro

Stay Hotel Faro Centro – Hotel no centro da cidade com bar/lounge, junto a um centro comercial e perto de Cidade Velha de Faro.

Hotel Faro & Beach Club – Hotel de 4 estrelas com piscina exterior. Igreja da Misericórdia a 0,2 km.

Hotel ibis Faro Algarve – Hotel com piscina exterior. Parque Natural da Ria Formosa a 1,8 km.

Passaporte EN2

Já se encontra à venda o Passaporte da EN2, e custa apenas 1€.

O documento pretende incentivar os turistas a percorrer a estrada que atravessa todo o País. Foi posto à venda nos postos de turismo e câmaras municipais dos municípios aderentes, ou através do e-mail geral@rotan2.pt.

A ideia é que os turistas possam ir recebendo carimbos pelos locais onde passam ao longo da rota: não só dos municípios, mas dos locais imprescindíveis para conhecer, comer e ficar, em cada um deles.

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Compadre Abalar

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  • O ideal será visitar diferentes pontos daquela estrada em diferentes alturas do ano: o Douro Vinhateiro após as vindimas, as praias fluviais e Algarve durante o verão, as aldeias de xisto da região Centro no Carnaval e na Primavera, o Alentejo encontra-se florido.

  • Amei, gostaria de fazer uma viagem por estes lugares lindos que Portugal tem, gostaria de saber onde posso começar já que vivemos em Lisboa.

  • Bom dia,
    Abrantes fica a cerca de 1h30m de Lisboa. Seria uma boa região para iniciar a viagem, seja em direção ao sul ou ao norte.

  • Muito interessante o roteiro, mas a EN2 não é, de todo, a mais longa estrada numerada da Europa - por exemplo, a SS16 italiana tem 1000 km, a N340 espanhola tem 1248 km e há bastantes estradas numeradas na Europa a superar a marca dos 738,5 km da N2.

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